Eu não sabia que havia outro mongol na minha família. Trata-se do meu primo Rafael. E por que tou falando isso? Bem, eu vou contar a mongolice. Eu e o Rafael estavamos andando de Honda Biz e paramos no posto pra encher o tanque com míseros três reais (por isso que amo essa motinha). Eu levanto o banco, a mulher bota a gasolina e eu arreio o banco, trancando a mala. Daí vira o mongo do Rafael pra mim e pergunta se eu tou com a chave. Eu respondo que não. A gente começa a procurar nos bolsos e nada, olha no chão e nada! Eu já tava pensando que a frentista era uma ladra, mas aí o Rafael falou:
-Porra, tu trancou a chave na mala!
-Quê?
-Eu botei a chave na mala na hora de abastecer e tu trancou!
-Tu jogou a chave na mala?!
-Eu sempre faço isso! Tu que abaixou o banco!
Caralho! Ele joga a chave dentro da mala e a culpa é minha?! Após muita risada da minha parte e muitas tentativas frustradas de enfiar outras chaves na fechadura, a gente decidiu suspender a moto pelo banco até o banco se contorcer e termos uma brecha pra enfiar a mão e catar a chave, que por sorte estava em cima do capacete. Sim, os irresponsáveis estavam sem capacete, mas se o capacete não estivesse ali, a chave iria para o fundo da mala, e teriamos de empurrar a moto por uns 2 km até chegar em casa. Imagina o mico, empurrar a moto em perfeito estado na beira da praia (se é que a praia de Mauá pode ser chamada de praia), de noite, com todo aquele movimento e o pessoal rindo da nossa cara. E tudo isso porque o animal jogou a chave dentro da mala! Eu fico imaginando se ele tivesse um carro... Ah, e usem capacete!
domingo, 23 de novembro de 2003, by
Fabricio von
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Nenhuma mongolice! Que derrota!