terça-feira, 31 de agosto de 2004, by Fabricio von

Comecei bem a semana. Ontem matei a última aula da faculdade e fui com uma galera pra um boteco "pé-sujo". Garanto que foi bem melhor que assistir a já tradicional e monótona aula de gerenciamento de vendas. Mesmo não tendo enchido a cara, descobri que pessoas em alto grau etílico desenvolvem uma puta capacidade de contar piadas de humor negro, meu tema favorito. Fiquei roxo de tanto rir, com piadinhas clássicas do tipo "Por que Papai Noel não passa na Somália? Por que criança que não come não ganha presente" e "Dois apóstolos iam jogar bola e viram Jesus na cruz. Então falaram com ele: -Fala J.C.! Vamos bater uma bolinha? Daí Jesus: -Po gente, hoje não vou não, tou meio pregado." São momentos mágicos como esses que tanto marcam a vida dos universitários. E o melhor de tudo: não precisa encher a cara pra ficar alegre, é melhor ainda ficar sóbrio e rir da cara de bêbados como os que eu vi. Um deles conversava com uma daquelas máquinas de caça níquel na esperança de que ela pudesse deixá-lo "rico". Já o outro estava tão ruim que o celular dele tocou e ele ficou lá, dançando ao som da música, e esqueceu de atender o telefone. A noite só teria sido mais engraçada se a Igreja Evangélica que fica ali perto fizesse cultos de exorcismo às segundas-feiras, com certeza a gente botaria pilha pra um dos chapados entrar lá e dizer que estava possuído pelo capeta.


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Nenhuma mongolice! Que derrota!