sábado, 5 de julho de 2003, by Fabricio von

Se eu contar ninguém acredita. Acordei de manhã, o sol tava lindo, passarinhos voando, aquela brisa suave batendo no rosto. Fui pro terraço daqui de casa, peguei minha pipa de plástico que fiz esses dias e botei no ar (dezenove anos soltando pipa, isso que se chama ociosidade nas férias). Pipinha foi longe pacas, enroscou em duas linhas de outras pessoas e não cortou. E eu sem cerol. Desenbolaram-se as linhas, eu tava suando que nem gorda na praia, daí comecei a puxar a pipa. A medida que eu recolhia a linha, vi que tinha algo estranho na minha canoinha verde. Recolhi mais um pouco e vi uma mancha no meio da pipa. Eu pensei que o sol tava queimando o plástico. Quem dera tivesse sido isso. Não sei como, mas um filho da puta de um passarinho cagou na minha pipa! Tanto lugar pra ele cagar do céu e ele caga em cima da minha pipa? É muito azar! Ainda bem que a pipa era de plástico e deu pra tirar o cocozão com um pano molhado. Eu merecia ir pro Guiness Book, como primeiro pipeiro a ter a pipa atingida por um cocô em pleno vôo. Bem, antes a pipa do que minha cabeça.


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Nenhuma mongolice! Que derrota!