sexta-feira, 15 de outubro de 2004, by Fabricio von

Andando na já tumultuada calçada do centro de Petrópolis, vejo uma multidão de ciganas na minha frente. Como de costume, eu já ia passando pelo meio da rua, quando vejo minha amiga Stéphanie relutando com uma das ciganas. Ah, eu tive que parar pra rir da cara dela. Mas foi aí que me ferrei: veio uma delas, pegou na minha mão e começou a ler "meu destino". Como eu não tava com pressa, deixei rolar. E foi a mulher:
-Vejo muita vida, um coração bom, você é muito boa pessoa. Vejo também que gosta de uma menina, e que esta menina gosta muito de você. Mas cuidado, há um homem que não quer a união de vocês! Ele já fez um feitiço e seu nome está num jarro de água maldita dentro do cemitério! Se você der um "agradinho" pra tia, eu te falo o nome desse homem!
Eu parei um pouquinho, pensei, e falei:
-Olha, eu dou um real pra senhora, não pra saber o nome dele, mas pra senhora falar o nome da menina que eu gosto.
-Não, eu não vidente, eu sou apenas uma cigana com poderes de ajudar blá blá blá...
Tomá no cu, rapá! Achou que eu ia cair na histórinha da macumba? Tá bom que eu vou dar dinheiro pra uma pilantra com a boca cheia de dente de ouro pra saber o nome de um cara que está fazendo magia negra com meu nome... E o pior é que tem gente que tem medo de cigano, que diz que se não der o dinheiro, a cigana vai jogar maldição na sua vida. Aham, sei... isso é tudo efeito placebo. Mas o que me deixou bolado é que quando me virei, minha amiga não estava mais ali, havia desaparecido num piscar de olhos! Será que a cigana a transformou numa formiga? "TTzuda", se você estiver bem, dá um sinal de vida, nem que seja picando a minha perna!


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Nenhuma mongolice! Que derrota!