sábado, 11 de setembro de 2004, by Fabricio von

Texto Non-Sense n° 13456, o vereador do povo. Vote 13456, e confirme!

Valdimírisom era uma criança feliz. Levava uma vida confortável, era amado por seus pais e tinha muito amiguinhos. Mesmo assim, um lado obscuro de sua vida era encoberto de todas as formas. Valdimírisom, chamados pelos mais íntimos de Val, tinha uma mania no mínimo incomum: ele tinha mania de fazer cocô na casa dos outros. Até aí, tudo bem, ainda passa, mas o detalhe é que ele não defecava no banheiro, e sim nos outros cômodos das residências alheias. Sempre que possível, Val pedia licença ao dono da casa e afastava-se até um lugar onde pudesse depositar seu presentinho anal. Valdimírisom ria incontrolavelmente quando via o montinho no chão, nas gavetas ou em qualquer outro lugar onde tinha sido depositado. E após alguns segundos, percebia a cagada que havia feito (em ambos os sentidos) e saia correndo com medo do dono da casa chegar.

Mesmo tendo pais carinhosos e benevolentes, Val não contava sobre seu problema com medo de represálias. Esse era um dos únicos problemas que enfrentava, e isso o assustou muito, ainda mais quando soube que os pais de seus amiguinhos reclamavam de gatos que supostamente entravam pela e faziam cocô pela casa toda. Por diversas vezes Valdimírisom tentou parar, mas o vício era maior que ele mesmo. Até mesmo de madrugada, quando acordava atentado pelo vício, ele saia de casa para fazer cocô na varanda de seus vizinhos. Era um costume fétido, que aos poucos consumia a integridade mental da pobre criança. Mas, por bem ou por mal, esta história estava para ter um fim.

Era uma bela noite de sábado, e Valdimírisom estava arrumando-se para comemorar o aniversário de um coleguinha. No meio do caminho, sua mente já o instruía onde seria o lugar mais excitante para se soltar o cocozinho. A festa começou, e Val comeu muita porcaria. Croquete, empadão, coxinha, brigadeiro, refrigerante, salaminho, nescau, azeitona, milkshake, sorvete, balas, chocolates, abóbora, couve-flor, costela no bafo, e tudo mais o que tinha direito. Lá pro fim da festa, ele decidiu atender seu vício e procurou um lugar para depositar seu montinho. Subiu as escadas e entrou no quarto da mãe do seu coleguinha. Não havia ninguém naquele andar, e foi tentador ver aquela cama gigante cheia de almofadas, um lugar perfeito para esconder seu cocô. Val subiu na cama, tirou a roupa e agachou-se. Estranhamente, nada apareceu. Forçou, forçou e forçou, mas nada! Valdimírisom estava começando a ficar preocupado, mais de dois minutos que estava ali e não havia soltado nem uma bolotinha. Ele queria botar a roupa e sair do quarto, mas o vício não deixava. Fez mais força do que nunca em toda sua vida, mas nem um peidinho saiu. Então Val perdeu o controle sobre si próprio e enfiou um dedo dentro do fiofó, afim de tirar alguma coisinha de dentro. Nada. Dois dedos. Três. A mão inteira. A dor era imensa, Val chorava com uma almofada na boca para não chamar a atenção dos outros, e nada da bosta sair. Desesperadamente, começou a rodar a mão dentro do bumbum pra tentar puxar alguma coisa. Finalmente conseguiu. Mesmo sentindo uma dor bizarra, ele continuou puxando. Sem dúvida aquele era o maior cocô que ele já havia visto. Então Valdimírisom viu sangue e desmaiou ali mesmo, peladinho, no meio das almofadas. Alguns minutos depois foi encontrado e levado para o hospital, onde sofreu algumas cirurgias para recuperar-se. Pobre criança, nem sabia que aquilo não era um cocô gigante, e sim seu intestino, que sofreu a maior prisão de ventre que já havia tido.

Moral da história: Sempre tenha um Lactopurga no bolso.


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Nenhuma mongolice! Que derrota!