terça-feira, 2 de março de 2004, by Fabricio von

Tou arrependido. Quando eu tava indo pro estágio ontem, eu achei uma nota de um real boiando numa baita de uma poça d'água no canto da rua. Parei e fiquei ali, pego ou não pego? Pensei em enfiar a mão, mas a água era tão escura e pegajosa que fiquei pensando se realmente valia a pena sujar a mão por um real. Deixei a nota pra lá e andei um pouco. Parei de novo e voltei decidido a pegar a nota, afinal, não é todo dia que se acha dinheiro na rua. Desta vez catei um galho de árvore que achei no chão e fui me esticando pra alcançar a nota e, apesar de algum esforço, consegui puxá-la pra beira da calçada. E de novo bateu o nojo... a nota parecia um papel higiênico molhado, nojenta mesmo. Fiquei puto, liguei o foda-se e empurrei o dinheiro de novo pra poça, afinal, um real não me faria a diferença. Passaram-se quatro horas, saí do estágio e fui andando pro centro da cidade. E eis que num beco surge um camelô vendendo CDs, uma coisa meio rara por aqui. "3 por 10 reau, é pra acabá!", ele gritava. Quando fui ver os CDs eu fiquei maluco: tinha um monte de CDs de bandas que eu gosto. Escolhi 3 Cds, e na hora que eu abri a carteira, o que eu encontro? Uma nota de cinco e quatro de um... puta que pariu, fiquei muito puto! Acabou que comprei só dois, e de noite quando passei pelo mesmo lugar o maldito camelô não tava mais ali. Culpa do prefeito que não dá um jeito nessas ruas quem ficam empoçando água...


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Nenhuma mongolice! Que derrota!