sábado, 2 de agosto de 2003, by Fabricio von

Definitivamente, o interior de um ônibus, vulgo buzão, é um local onde as coisas mais sinistras podem acontecer. Eu entrei no buzão e sentei no banco. Daí um bebê, de no máximo 2, 3 anos, começou: "Ahhhh quelo comida! Buááááá!". O ônibus todo olhando, e o bichinho não parava de gritar no meu ouvido. Eu já tava quase explodindo, quando ele se comportou. Eu encostei no banco e relaxei. Não durou muito e o maldito do bebê começou a me cutucar. A mãe dava esporro, mas não adiantava. Mais uma vez ele meteu a mão no meu cabelo. Eu virei pra trás e mostrei a língua pra criança. Acho que ela não gostou, pois ela parou de mexer comigo. E o bebê continuou a articular palavras como "ahhhhh", "blááánhánhánhá Pica Pau Mamalélo" e "mamãe". Mas quando menos se espera, o inesperado ocorre. A criança, após um momento de palavras desconexas, fala: "Spawn, soltáto inféno!". Cassete! Todo mundo olhou pra criança e pra mãe, que apenas falou: "Hehehe, acho que ele vê muita TV. Filhinho, não pode falar isso, é feio!" Tá, pode ver muita TV, mas porque o projeto de ser humano falou do Spawn?! Eis a pergunta que não quer calar.


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Nenhuma mongolice! Que derrota!