sábado, 30 de agosto de 2003, by Fabricio von

Choveu, fodeu. Trânsito ficou uma merda, eu no ônibus, uma criança esfregando a cabeça no vidro embaçado e acabei chegando atrasado na aula. Até aí tudo normal, mas o bizarro aconteceu na aula. Finalmente o professor de Cultura Brasileita deu as caras na universidade, já que ele nao havia ido porque estava com a patinha engessada. Fresco. Enfim, cheguei na sala e fiquei espantado. O professor deve ter no mínimo uns 65 anos, e com uma muleta e uma tipóia mais parecia o avô de Tutancamon (Tutankhamun, como queira). Otto o nome da figura. Ele calmamente abriu a pauta, e foi lendo o nome completo da galera pra fazer a chamada, l-e-n-t-a-m-e-n-t-e. Mas só quando chegou no meu nome que o sujeito comentou:

Otto: -Fabriiiicio voooon Seehaaaaasen...
Eu: -Presente.
Otto: -Você é parente do Fom-Fom?
Eu: (Eta porra...) -Nunca ouvi falar!
Otto: -Pois é, ele também tem o sobrenome vooon Seeeehaaauseeen, o apelido dele é Fom-Fom...

Filho da puta, graças a ele ganhei esse apelido hoje na faculdade. Fom-Fom! Ele fez questão de ficar uns cinco minutos só falando sobre esse tal de Fom-Fom, que ele tinha uma concessionária, que quando um sobrenome alemão é antecedido de 'von' é um título de nobreza, blá blá blá. E a galera toda rindo do meu novo apelido. Quando cheguei em casa perguntei à minha mãe sobre esse Fom-Fom. Ela disse que conhece, e disse também que ele deve ser meu primo de 3° grau. Primo maldito. Já tou até vendo os comentários dos amigos quando souberem disso: Casal Buzina: Fom-Fom e Bibi!


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Nenhuma mongolice! Que derrota!